Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que Mato Grosso já produziu cerca de 1,2 milhão de quilowatts e é o 6° estado com a maior geração de energia solar do país. O número, levantado pelo G1, leva em consideração informações atualizadas pelo órgão até a segunda-feira, 19/6.
Das unidades federativas da região Centro-Oeste, Mato Grosso aparece em primeiro lugar no ranking, seguido por Mato Grosso do Sul, com 829.946 kW; Goiás, com 874.202 e, por último, o Distrito Federal, com 280.02 quilowatts (qW), até a última atualização do sistema.
Segundo a Agência, os 141 municípios do Estado possuem unidades geradoras de energia solar, com cerca de 89 mil delas espalhadas pelo território. Além disso, os dados mostram que o número de unidades aumentou exponencialmente, saltando de 1.202 em 2018 para 27.275 em 2022.
Os municípios que mais geram energia solar são Cuiabá, com mais de 198 kW produzidos; em segundo lugar está Rondonópolis, com 75.181 kW, e, em terceiro, Sinop, com 71.883 quilowatts. Com 18.260 unidades geradoras, a capital mato-grossense ocupa o 4° lugar do ranking com maior geração de energia do país.
Projeto de lei
Tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, um projeto que regulamenta o Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída, que foi aprovado em janeiro de 2022. A proposta pode ser votada a qualquer momento e, se aprovada, deve alterar dispositivos da medida que instituiu o Marco Legal.
Na justificativa o autor, deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), alega que as “alterações visam consolidar e facilitar a interpretação dos dispositivos, mantendo-se rigorosamente os objetivos da lei, amplamente debatida, condensada e aprovada na Câmara”.
O coordenador da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Tiago Arruda, disse que a instituição é a favor da aprovação do projeto, já que o texto traz mais segurança jurídica aos consumidores.
“O projeto vem para consertar algumas regulamentações que a Aneel fez em desacordo com o que o legislador tinha previsto. É muito importante para o setor, visto que algumas questões foram alteradas pelo entendimento do sindicato”, afirmou.
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