A Justiça emitiu uma ordem de sequestro de bens e valores que totalizam quase R$ 32 milhões pertencentes a 10 suspeitos (empresários e laranjas) que faziam parte de uma organização criminosa em Mato Grosso. De acordo com as investigações, esse grupo estava envolvido na comercialização ilegal de madeira. As informações são do G1.
De acordo com delegada Alessandra Saturnino, a denúncia é só uma parte do inquérito. O valor do dano ambiental causado pela organização criminosa passa de R$ 2,3 bilhões.
As medidas de bloqueio de bens e valores foram solicitadas pela força-tarefa ambiental do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Essa investigação se concentrou em uma organização criminosa que foi alvo de uma operação realizada em 2017 pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os envolvidos teriam movimentado quase R$ 32 milhões entre 2017 e 2018, usando créditos criados de forma online para beneficiar empresas do ramo madeireiro e terceiros inserindo dados falsos nos sistemas de gestão do órgão ambiental.
Eles agora agora passam para a condição de denunciados e vão responder processo por crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.
A defesa dos empresários disse ao site que não obteve acesso ao teor da denúncia e que somente irá se manifestar depois disso ou apenas nos autos do processo.