O clima quente e os longos períodos sem chuvas em vários municípios de Mato Grosso têm impactado no desenvolvimento das lavouras e produtores de soja devem precisar replantar 4,19% da área da leguminosa no Estado. A previsão é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Isso equivale a 512 mil dos 12,22 milhões de hectares previstos para 2023/24.
Segundo o Imea, a maior necessidade de replantio está no norte do Estado, de 7,54%. Depois, aparecem as regiões médio-norte (5,1%); centro-sul (3,91%); oeste (3,65%), noroeste (3,63%), nordeste (3,54%) e sudeste do Estado (3,02%).
De acordo com o Instituto, algumas áreas poderão não ser replantadas com soja devido aos custos adicionais ou, para os produtores que fazem algodão em segunda safra, destinar parte da área para o cultivo da fibra, visto a necessidade de produzir e cumprir os contratos já firmados.
A previsão de chuvas, entre 35 e 45 mm na maior parte de Mato Grosso, nos próximos dias, deve aliviar o estresse hídrico em algumas regiões, acredita o Imea.