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Agência anuncia repique do La Niña

Agência anuncia repique do La Niña

Brasil deve superar EUA e liderar exportação de milho em 2022/23
Mudanças climáticas são o principal risco para o agro, dizem investidores
Com 51 novos mercados abertos, país diversifica exportações do agro

A Agência de Meteorologia e Oceanografia Norte Americana (NOAA) divulgou na quinta, 8, uma notícia que traz preocupação para o produtor rural do Brasil. O fenômeno La Niña deve voltar a atuar em setembro, com previsão de menos chuvas especialmente para a Região Sul do Brasil, mas também com impacto, ainda que menor, no Centro-Oeste. Não há, no entanto, previsão da intensidade do fenômeno. Atualmente, o La Niña encontra-se em fase de neutralidade.

“O ENSO-neutro é favorecido durante o verão do Hemisfério Norte e no outono (51% de chance para a temporada de agosto a outubro), com La Niña potencialmente emergindo durante a temporada de setembro a novembro e durando até o inverno de 2021-22 (66% chance durante novembro-janeiro)”, informa a Noaa. O ENOS refere-se às situações nas quais o oceano Pacífico Equatorial está mais quente (El Niño) ou mais frio (La Niña) do que a média normal histórica. A mudança na temperatura do oceano Pacífico Equatorial acarreta efeitos globais na temperatura e precipitação. O La Niña caracteriza-se por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico Tropical.

Caso confirmado, o La Niña deve retornar com intensidade fraca e de curta duração, entre o fim de novembro/2021 e janeiro/22.

Até o momento, o fenômeno deixou rastros intensos no Brasil no primeiro semestre, com volume alto de precipitação no Norte do país nas bacias dos rios Negro e Solimões e estiagem severa no Sul e Centro-Oeste.