A operação “Preserve o Rio Araguaia” multou nove fazendeiros em R$ 2,7 milhões por desviar água do Rio Araguaia. Segundo a Polícia Civil, os crimes aconteceram em Aruanã, Nova Crixás e Mineiros. Liderada pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) e parceria de fiscais ambientais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a ação concluiu nove procedimentos de investigação e autuou os responsáveis.
“Desmatamento e drenos em área de preservação contribui para a dimunição do volume de água da bacia do Araguaia. Nós temos que manter o cerrado em pé e o Rio Araguaia vivo”, disse o delegado Luziano Carvalho.
Conforme a Polícia Civil, que divulgou os dados na quarta-feira, 3, os fazendeiros são suspeitos de abrir valas com escavadeiras para secar veredas, lagoas naturais e campos de murundus que são reservatórios naturais de água. A pena pode chegar a cerca de 5 anos de prisão.
Nesta fase da operação, a polícia investiga crimes de desmatamento, dreno, e incêndio em Áreas de Preservação Permanente.