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Ibama prevê crise por queimadas por mais dois meses

Ibama prevê crise por queimadas por mais dois meses

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O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que a situação dos focos de incêndios espalhados pelo País deve continuar crítica pelos próximos dois meses, em função da seca que chegou antes do tempo previsto em algumas regiões. Ele disse que o órgão cogita pedir reforço de aeronaves para combater focos de incêndio, que devem piorar no Pantanal.

“É uma situação extrema. A La Niña já era para estar operando no sistema, já era para a gente estar em outra situação. Nesta semana, a frente fria deve durar até quarta-feira [28/8], mas já está entrando uma nova onda de calor, então a gente está bastante assustado com isso, inclusive porque uma nova onda de calor está se formando com muita força e deve ser sentida no Brasil inteiro a partir de quarta-feira”, indicou o presidente do Ibama ao Metrópole

O clima seco dificulta a dissipação da fumaça e eleva o risco de incêndios em outras áreas brasileiras. Em Mato Grosso, houve um aumento de 260% em relação a agosto do ano passado. No mesmo período, o aumento foi de 3.316% em todo o Pantanal. Agosto também registra mais da metade de todos os focos de incêndio do ano na Amazônia, e o dobro para o Cerrado no mesmo mês quando comparado com 2023.

Enquanto a Polícia Federal investiga os incêndios, o IBAMA reforça as ações antichamas. Uma das estratégias em análise é a contratação de aeronaves de pulverização agrícola adaptadas para o combate às queimadas. Aviões particulares já são usados para conter fogo no Pantanal.

O governo gasta, em média, R$ 10 milhões a cada duas semanas com a contratação desse  serviço, que tem oferta limitada no país. O envio de aeronaves para regiões com focos de incêndio também depende de estudo prévio de local para pouso e pontos de abastecimento de combustível e água, informou O Globo.