Em um esforço para enfrentar as mudanças climáticas e reverter os danos ambientais, organizações no Brasil estão testando a Regeneração Natural Assistida (RNA) como uma estratégia de baixo custo para recuperar áreas degradadas na Amazônia.
O projeto “Potencializando a Regeneração Natural Assistida: Soluções para Mato Grosso e Pará”, realizado pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), o World Resources Institute Brasil (WRI-Brasil) e a Aliança pela Restauração da Amazônia, tem como objetivo aplicar a RNA nos estados de Mato Grosso e Pará, que abrigam algumas das regiões mais críticas para a conservação da Floresta Amazônica.
A RNA é uma técnica que acelera a recuperação natural dos ecossistemas, ajudando na regeneração da vegetação sem a necessidade de plantio de novas espécies. No entanto, sua implementação ainda traz desafios como a falta de informações sobre como aplicá-la de forma eficaz. Com o projeto, que ocorrerá entre agosto e novembro de 2024, os pesquisadores buscam identificar esses obstáculos e desenvolver soluções para superar as dificuldades, ouvindo diversos atores envolvidos com a Amazônia Legal.
De acordo com o site do IIS, o estudo é dividido em duas fases: a primeira, dedicada à coleta de dados, e a segunda, focada em analisar as informações e propor melhorias. Ao final, o projeto apresentará recomendações para expandir a RNA em outras regiões do Brasil, contribuindo para a recuperação da biodiversidade e o combate às mudanças climáticas.
Para especialista, a técnica aponta como caminho a fim de reverter os danos no meio ambiente e melhorar a qualidade de vidas das comunidades.