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Meta, antigo Facebook, anuncia as 10 startups do agro escolhidas para aceleração

Meta, antigo Facebook, anuncia as 10 startups do agro escolhidas para aceleração

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A Meta, antigo Facebook, e a aceleradora Baita, com sede na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), anunciam na sexta-feira, 19/11,  as dez startups selecionadas que serão aceleradas por meio da segunda edição do seu programa Campo Digital.

Dentre as iniciativas selecionadas, estão uma agfintech que oferece crédito para pequenos e médios produtores, uma startup que leva a digitalização para os cultivos hidropônicos, uma plataforma de gestão e controle de produção de peixes e camarão e uma plataforma para facilitar a comercialização de insumos para pecuária de corte.

Lançado no fim de setembro, a segunda edição do projeto visa a desenvolver soluções digitais para o agronegócio brasileiro focadas em pequenos e médios produtores. O Campo Digital é o primeiro programa da Meta para aceleração de startups voltadas à agricultura na América Latina.

Segundo a empresa, empreendedores de todo o Brasil se inscreveram no programa. O valor investido no projeto não é revelado pela companhia. As startups foram avaliadas por membros da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), da Embrapa Agricultura Digital, da Inova Unicamp, da Unife e do Instituto de Pesquisas Eldorado.

A Meta disse que a avaliação considerou a relevância das propostas para a solução de gargalos enfrentados pelos agricultores, além de melhorar produtividade, eficiência ou sustentabilidade do campo.

“Quando falamos em agronegócio, existem diversas soluções no mercado que atendem às grandes propriedades, mas não são acessíveis aos pequenos. Nosso objetivo é fortalecer empresas que estejam pensando e produzindo inovação e possam trazer mais eficiência e escala para o pequeno produtor, ao longo de toda a cadeia de produção”, diz a gerente de Políticas Públicas da Meta, Carolina Ferracini.

As agtechs selecionadas receberão mentorias, orientação para definir objetivos e avaliar o modelo de negócio, palestras, workshops e networking com investidores, hubs e profissionais do agronegócio ao longo dos próximos quatro meses. Também será oferecida capacitação técnica às startups por especialistas da Esalqtec, incubadora de empresas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq), da Universidade Federal de Itajubá, do Instituto de Pesquisas Eldorado e da Unicamp.

O programa será encerrado em abril do ano que vem, quando as startups e a Baita definirão como as agtechs irão oferecer suas soluções de forma independente. Investidores do agronegócio acompanharão apresentação dos modelos de negócios das agtechs, conforme a Meta.

As escolhidas

AgroForte, de São Paulo(SP) – Agfintech de crédito para pequenos e médios produtores das cadeias de proteína animal. Com plataforma 100% digital, oferece crédito para adequações, compra de animais, custeio e insumos.

Fuga pras Colinas, de Tapiraí (SP) – Startup que orienta os produtores sobre como acessar internet de boa qualidade no campo.

Autoponia, de Itajubá (MG) – Startup digitaliza o cultivo hidropônico com monitoramento 24 horas, controle automático da nutrição, e relatórios com análises gráficas.

Fazenda Cheia, de Florianópolis (SC) – A agtech leva sua tecnologia ao rebanho bovino para acelerar a produtividade de pequenos e médios produtores rurais.

Agrity,  Nova Mutum (MT) _ Plataforma que conecta compradores e vendedores de grãos de forma online e oferece recursos que auxiliam na condução, gerando assim maior lucro nas operações – tudo dentro de um mesmo ambiente e de uma forma ágil e segura.

Fazu Rede de Fazendas Urbanas, de São Paulo (SP) – A agtech instala fazendas hidropônicas em locais sem prévio uso dentro de cidades, minimizando tempo e distância entre colheita e consumo e hortaliças em grandes centros urbanos.

IDGeo, de Piracicaba (SP) – A startup disponibiliza diagnóstico, monitoramento e gestão remota aos produtores do campo.

AQUABIT, de Cascavel (PR) – Plataforma inteligente para a produção de peixes e camarões. O foco são pequenos e médios produtores que buscam uma solução para auxiliar na gestão e controle da sua produção com melhoria de processos e redução de custos.

BIA Technology, de São Francisco do Sul (SC) –  A empresa ajuda produtores de leite a identificar em oito segundos a mastite bovina com uma raquete digital.

Central do Boi, de Porto Alegre (RS) – Ecossistema online para facilitar a comercialização de gado e insumos para a pecuária de corte.

Fonte: Estadão Conteúdo