Cerca de 400 mil galinhas morreram, num intervalo de três dias, em decorrência das altas temperaturas registradas nos últimos tempos no Uruguai, segundo informações são da Associação dos Produtores de Aves (APAS) daquele país. O Uruguai chegou a registrar temperaturas recordes de até 43°
Segundo reportagem desta terça-feira, 18/1, do jornal O Globo, o prejuízo girou em torno de US$ 1 milhão ao país, já que as mortes representam entre 10% e 20% da produção nacional.
“É a primeira vez que algo assim acontece. Estou no setor há 43 anos e nunca vivi esse tipo de situação” disse o presidente da APAS, Joaquín Fernández, em entrevista ao jornal “El País”.
Reportagem do UOL cita entrevista do produtor ao jornal local” Subrayado”, em que ele explica que as altas temperaturas implicam diretamente no funcionamento do organismo das galinhas, que não têm glândulas sudoríparas, responsáveis pela produção do suor (que atua na termorregulação do corpo). Deste modo, as aves não conseguem respirar e acabam morrendo.
Apesar da situação, Fernández garantiu ao jornal que não haverá desabastecimento no país.
A onda de calor fora do comum não tem atingido apenas o Uruguai, mas também Argentina e o Rio grande so Sul, no Brasil.
Na Argentina, de acordo com o UOL, os termômetros ultrapassarem a marca dos 40 °C em muitas regiões e, assim como o Uruguai, também quebrou recordes de temperaturas em diversas estações meteorológicas do país. Na cidade balneária de Mar del Plata as temperaturas chegaram a 41,9 ºC, a maior marca desde 1957, quando os termômetros registraram 41,6 ºC.
Além do calor, o Uruguai tem enfrentado tempestades . O porta-voz dos Bombeiros da capital, Pablo Benítez, disse à Agência Efe que foram recebidas pela corporação centenas de ligações de pessoas pedindo para serem resgatadas.