Um projeto de reflorestamento localizado no município de Cáceres (MT) fez o plantio direto de cerca de 30 mil mudas às margens do Rio Paraguai. A ação, segundo matéria veiculada pelo G1, propõe recuperar áreas impactadas pelos incêndios ocorridos no Pantanal no ano de 2020.
A meta, até o final de 2022, é replantar um total de 100 mil espécies nativas — como o murici, jatobá, jenipapo, pitomba, jacarandá, cumbaru e ipês branco, rosa, amarelo e roxo. “Cerca de 60 crianças e adolescentes com idades entre 10 e 18 anos, de diversas escolas do município realizam a parte prática do reflorestamento. Os estudantes plantam as mudas duas vezes por semana”, aponta o texto publicado pelo G1.
“Então, se um pecuarista não realiza ações de conservação, nem traz propostas de gestão ambiental adequadas, ele perde valor agregado ao produto final”, diz o coordenador técnico. “Adotar essas medidas [de sustentabilidade] é fundamental tanto ao pequeno, quanto ao grande produtor.”
Qual a importância do projeto?
“Do ponto de vista ecológico, nós estamos falando de serviços ecossistêmicos”, explica Massavi. O biólogo explica que a floresta, uma vez recuperada, irá ajudar ainda mais a regular os ciclos e as trocas de matéria na natureza — seja de biomassa, alimento, abrigo, e o microclima local. “Além de elas atuarem na recuperação das matas ciliares, evitando processos erosivos e impedindo o assoreamento de cursos hídricos (ou seja, barrando o carreamento de sedimentos ao rio)”, completa.
“O reflorestamento no rio Paraguai possui ações que vão proporcionar melhorias ecológicas, econômicas e socioambientais, em escala local, regional e até mesmo global”, afirma Massavi.