Levantamento do MapBiomas revela que Mato Grosso tem sete Terras Indígenas (TI) com alto índice de desmatamento, sendo duas entre as dez com piores índices. As TIs de Piripkura e Sangradouro, respectivamente, aparecem em 6º e 7º lugar entre as que mais tiveram florestas desmatadas nestas áreas que deveriam ser protegidas. Os dados divulgados pelo G1 são referentes a 2021.
No Mato Grosso, foram de 200 a 1 mil hectares de florestas derrubadas em áreas indígenas, segundo o MapBiomas. O documento mostra que, entre 2019 e 2021, houve um aumento de 57% no número de desmatamentos em todas as TIs no País.
Piripkura, localizada entre os municípios de Colniza e Rondolândia, no noroeste do Mato Grosso, teve 1.251,32 hectares desmatados e foram emitidos quatro alertas sobre o avanço do desmatamento na região. Em Sangradouro (em Primavera do Leste, região sudeste do Estado), foram 1.104,11 hectares desmatados, com um alerta.
As outras TIs que também aparecem no ranking são: Menkragnoti, localizada no norte do Estado, nos municípios de Matupá e Peixoto de Azevedo (MT) e em Altamira e São Félix do Xingu (PA), com 503,07 hectares de florestas foram derrubadas e 36 alertas emitidos; Aripuanã (em Aripuanã, no noroeste) com 391,07 hectares devastados e 15 alertas; Enawenê-Nawê (que abrange os municípios Brasnorte, Juína, Comodoro e Sapezal, no noroeste), com 276,49 hectares desmatados e dois alertas; Zoró (em Rondolândia, no noroeste), com 268,37 hectares destruídos e oito alertas; e Menkü (em Brasnorte, no noroeste), com 248,65 hectares de desmates e três alertas.
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