O Gigante 163 convidou diversos especialistas, produtores e influenciadores para colaborar com conteúdos que interessam os nossos leitores – profissionais do agronegócio. Hoje, sabemos que o produtor do Mato Grosso está em plena colheita da soja, portanto, nesta semana o nosso foco é o mesmo que o seu!
A nossa convidada para este artigo, que além de ser uma agrônoma mato-grossense de sucesso, é uma das maiores influenciadores digitais do agro no Brasil! Encontre outras matérias de convidados aqui, e aproveite o artigo da Michele abaixo.
Com elevados volumes de chuvas nos últimos dias alguns produtores do estado estão tendo dificuldades com a entrada das colheitadeiras no campo.
Além das chuvas constantes, também há relatos de atrasos nas entregas dos dessecantes, atrapalhando diretamente o avanço da colheita ainda nas primeiras áreas.
O ritmo dos trabalhos do maior produtor da oleaginosa no país sofre atraso na média devido ao ciclo alongado das variedades cultivadas. Motivo? A sequência de dias nublados causados pelo fenômeno La Niña, que provoca o resfriamento do Oceano Pacífico, gerando enormes impactos.
No Brasil, este evento provoca chuvas acima da média no centro-norte do país e abaixo da média na região sul. No sudeste, os períodos de veranico são intensos.
Os prejuízos refletem diretamente na produtividade, resultado da má qualidade dos grãos, apodrecimento do grão ainda dentro das vagens, tombamento de plantas, dificuldade no cumprimento dos contratos, logística afetada e soja colhida com a umidade acima do normal, o que gera maiores descontos para os produtores que não dispõe de armazém com secador em suas propriedades.
Além do atraso no plantio de algodão e milho segunda safra.
Em relação ao ano passado o ritmo da colheita está avançado, mas já descartamos a possibilidade de safra recorde. Diante desse cenário a produtividade ainda assim é boa no estado, com médias entre 60 a 72 sacas por hectare.
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E onde você está? Como anda a colheita da soja?