A Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência climática das Nações Unidas (ONU), publicou relatório em que confirma 2023 como o mais quente da história.
Segundo o relatório da OMM, a temperatura média global já está 1,4º C acima da registrada no período pré-industrial, e os eventos climáticos extremos decorrentes deste aquecimento deixam “um rastro de devastação e desespero”.
O relatório diz ainda que as altas temperaturas registradas em 2023 devem continuar no próximo ano porque os efeitos das altas temperaturas marinhas costumam ser mais fortes depois que o fenômeno atingiu o pico.
No Brasil, em quatro meses consecutivos, de julho a outubro, as temperaturas ficaram acima da média histórica, sendo que setembro apresentou o maior desvio (diferença entre o valor registrado e a média histórica) desde 1961, com 1,6°C acima da média histórica no período de 1991/2020.
Em 2023, os meses citados foram marcados por calor extremo em grande parte do País e seca em algumas regiões, como no Centro Oeste. A falta de chuva afetou o andamento da semeadura em algumas das principais regiões produtoras de soja do País e aumentou a expectaviva para uma quebra de safra.