A reportagem sobre o potencial do nosso Estado lucrar com a venda de créditos de carbono foi a mais lida do ano.
Nela, Mato Grosso mostra que tem condições de captar até US$ 500 milhões ao ano para pagamento de créditos de carbono, por conta da redução do desmatamento. O tema foi discutido em uma uma reunião com investidores, como parte da participação do Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP-26), na Escócia. Mato Grosso trabalha para ser o estado pioneiro no mercado de carbono, que ainda não é explorado no Brasil. A empresa Mercuria Energy & Commodity Group, que atua no ramo de energia no mundo todo, conheceu a política ambiental do Estado e mostrou interesse em iniciar tratativas para se tornar investidora.
Confira as outras mais lidas:
COP26: Governo de MT faz balanço positivo de participação na conferência
Em coletiva à imprensa em 10/11, o governador Mauro Mendes fez um balanço da participação do Governo de Mato Grosso na COP26, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, realizada em Glasgow, na Escócia. Uma das principais bandeiras defendidas pelo governador no evento foi a reciprocidade ambiental. Ou seja, que os países ricos cumpram as mesmas exigências ambientais que cobram do Brasil e de Mato Grosso. Na época, Mendes disse: “Essa reciprocidade, que já é exigida na área diplomática, precisa ser aplicada na área ambiental. Temos que exigir que os produtos vindos dos países ricos também sigam as mesmas normativas e os mesmos compromissos ambientais que exige de nós, pois eles são grandes poluentes, usam muito os combustíveis fósseis, e também precisam colaborar”, afirmou.
Amazônia registra recorde de desmatamento para o mês de outubro
Dados divulgados em, 12/11, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério de Ciência e Tecnologia, apontaram que a área de alertas de desmatamento de outubro na Amazônia foi a maior para o mês nos últimos sete anos. Ao todo, foram 877 quilômetros quadrados de devastação da floresta na Amazônia, um aumento de 5% em relação a outubro de 2020 e o maior índice no mês em toda a série histórica do Deter, sistema de alertas do Inpe, iniciado em 2016. E, sabemos, que a devastação no bioma amazônico reflete na produção do agronegócio brasileiro desenvolvido no Centro-Oeste por alterar o regime de chuvas em todo o País. O Mato Grosso é um dos 9 Estados da Amazônia Legal.
Mato Grosso impulsiona crescimento de 230% do cultivo de gergelim no país
A matéria mostrou que Mato Grosso não é só milho, soja e algodão. Uma outra opção de plantio obteve resultados robustos de produção na segunda safra: o gergelim, plantado sobretudo nos municípios de Canarana e Água Boa, na região leste do Estado. O cultivo do grão no Brasil passou de 53 mil hectares na safra 2018/2019 para 175 mil hectares na safra 2019/2020, um salto de 230% em apenas um ano. A produção cresceu 123%, saindo de 41,3 mil toneladas para 95,8 mil toneladas do grão. Nos últimos dez anos, o aumento da produção foi ainda mais expressivo, cerca de 20 vezes mais grãos do que as cinco mil toneladas registradas em 2010.
Extremos climáticos estão mais frequentes em Mato Grosso, diz Climatempo
Nessa reportagem, o Gigante 163 informou que o clima desempenhava um papel indesejado para o produtor de Mato Grosso. Para complicar a situação, o Departamento de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa) anunciou em 12/8 que a probabilidade de o fenômeno La Niña voltar é de 70%, com graus de impacto distintos para as Regiões do Brasil. Como o tema tem sido motivo de preocupação do nosso produtor rural, bem como do mercado financeiro e do próprio Ministério da Agricultura, o Gigante 163 consultou dois especialistas do Climatempo. Tanto o meteorologista Pedro Regoto como o agrometeorologista João Castro informaram que a previsão é de ocorrência de extremos de estiagem e chuvas em nosso Estado.