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Além do fogo, brigadistas enfrentam nível baixo de rio para se deslocar

Além do fogo, brigadistas enfrentam nível baixo de rio para se deslocarBrigadistas são incansáveis para combater o fogo. Foto: CBMMS

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O Pantanal enfrenta uma temporada de incêndios precoce, marcada pela estiagem e pela baixa vazão do rio Paraguai. Esse cenário impõe desafios logísticos complexos para o combate ao fogo, exigindo longas jornadas e adaptações constantes por parte dos brigadistas.

A Folha acompanhou um dia de trabalho da Brigada Pantanal do PrevFogo, na segunda-feira, 17, para controlar dois focos de incêndio: um na margem direita do rio Paraguai, na região conhecida como Formigueiro, e outro próximo à Área de Proteção Ambiental (APA) Baía Negra.

De acordo com a reportagem, a distância até o Formigueiro, em linha reta, da base do Ibama, é de 35 km, mas o trajeto pela água, sinuoso e repleto de bancos de areia submersos, alongou o percurso. A baixa vazão do rio Paraguai, agravada pela seca excepcional desde janeiro, exigiu manobras constantes com a lancha e dificulta a navegação.

Após horas de viagem, a equipe finalmente chega ao Formigueiro se deparou com chamas que atingiam as copas das árvores. Com facões, foices, enxadas e sopradores, os brigadistas abriram caminho na mata densa e combateram as chamas por cerca de meia hora.

Depois disso,  um outr foco de incêndio ameaçava a Área de Adestramento do Rabicho da Marinha. Mais 40 minutos de intensa luta contra as chamas, a equipe consegue controlar o fogo.

O trabalho dos brigadistas é fruto da união de esforços entre Corpos de Bombeiros, brigadas vinculadas ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios (PrevFogo) e grupos de brigadistas de ONGs, como a SOS Pantanal e o Instituto Homem Pantaneiro (IHP), como mostrou o G1.

“Os brigadistas são heróis contra o fogo. Os funcionários da fazenda são apaixonados pelo Pantanal, não medem esforços para combater o fogo”, afirmou o biólogo e diretor do SoS Pantanal, Gustavo Figueirôa,