Por André Garcia
O acumulado de alertas de desmatamento do primeiro semestre deste ano na Amazônia Legal abrange uma área de 2.416 km². Em relação ao mesmo período no ano passado, a marca indica uma queda de aproximadamente 39%. Os dados, do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados nesta sexta-feira, 30/6, ainda são preliminares.
O índice geral é o terceiro menor para o período desde 2015, segundo o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter). O sistema produz sinais diários de alteração na cobertura florestal por isso, os números podem mudar até a análise final dos dados pelo Inpe.
Crédito: Inpe
Os estados do Mato Grosso, Pará e Amazonas seguem como os líderes do ranking, com abrangência de alertas de , 895,32 km², 593,40 km² e 506,63 km² registrados entre 1 de janeiro e 23 de junho, respectivamente.
Os 2.416 km² registrados até agora, uma área do tamanho da cidade de Palmas (TO), só ficaram acima das marcas de 2017 e 2018, quando o índice chegou a 1.332 e 2.213 km², respectivamente. O valor total corresponde a um total de 38.839 avisos de desmatamento.
A queda nos números é registrada após uma mudança de postura do Governo Federal com relação ao Bioma. Nos últimos meses foram anunciadas diversas ações de combate ao desmatamento, que também tem sido usado como critério para bloqueio de créditos rurais, conforme já noticiado pelo Gigante 163.
Amazônia Legal
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de oito estados: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão.
Na região Centro-Oeste, três municípios mato-grossenses estão entre os 10 maiores desmatadores entre o dia 1 de janeiro e 23 de junho, Feliz Natal (175,45 km²) , Colniza (56,30km²) e Juara (52,68 km²).
Crédito: Inpe
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