As temperaturas extremamente elevadas que abriram a semana no Centro-Oeste confirmaram as estimativas dos climatologistas. Em Goiânia, a segunda-feira, 25/9, registrou 39,3º C, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O recorde de calor anterior foi no domingo, 24/9, quando a máxima atingiu 39° C, segundo o G1.
O fim da tarde chegou a chover na capital de Goiás. Elizabete Alves Ferreira, do INMET/Goiânia, explicou que essas chuvas são por causa do contraste térmico. Isso acontece por estar muito quente na superfície e, ao mesmo tempo, ter alguma umidade no ar. São chuvas pontuais.
No Mato Grosso do Sul, o calorão mudou o jeito dos servidores se vestirem, de acordo com o g1 . Com a região alcançando a marca dos 42ºC, a Defensoria Pública do Estado dispensou o uso de terno e gravata por causa das temperaturas elevadas dos últimos dias. A determinação foi publicada no Diário Oficial e entrou em vigor na segunda-feira, 25/9, valendo até o dia 31 de outubro deste ano.
Na capital do Mato Grosso, a temperatura máxima registrada às 15 horas, de segunda-feira, 25/9, foi de 42,0 °C. O recorde anterior de calor pra o ano de 2023 era de 41,8°C, registrados, respectivamente em 23 de agosto e 22 de setembro. Há possibilidade de novo recorde de calor nesta terça-feira, 26/9, com a máxima prevista de 43°C, , segundo o Climatempo.
Onda de calor puxa consumo de energia
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), enquanto o comércio comemora o aumento das vendas de ventiladores e aparelhos de ar condicionado, o consumo de energia aumentou neste mês, que registou calor atípico.
De acordo com a Folha de S. Paulo, na segunda semana, a carga do sistema interligado nacional (SIN) bateu 73,5 mil megawatts médios, que foi um recorde para o setembro. O maior valor anterior havia sido registrado na última semana de setembro de 2021, que foi de 71 mil MW médio.
“A previsão de crescimento da carga para setembro é a maior dos últimos meses, reflexo do calor mais intenso e também de uma economia mais aquecida”, disse, em nota ao jornal, o presidente do ONS, Luiz Carlos Ciocchi.
A aceleração mais expressiva no consumo deve ser registrada na região Norte (10,6%). Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a previsão é de aumento de 6,1%; no Nordeste, de 4,2%.