Em comunicado conjunto após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-feira, 10/2, o presidente estadunidense Joe Biden anunciou a intenção de colaborar com o Fundo Amazônia.
Embora o comunicado não fale em valores, tanto o blog da Julia Duailib quanto a BBC News Brasil apuraram que o aporte será de US$ 50 milhões (R$ 270 milhões).
De acordo com a BBC News, mais importante que o aporte norte-americano é o compromisso firmado por Biden de trabalhar para fazer com que os demais líderes do G-7, as nações mais ricas do mundo, também contribuam para o fundo.
Desativado desde 2019 pelo governo Bolsonaro, o Fundo foi criado há 15 anos para financiar ações de redução de emissões provenientes da degradação florestal e do desmatamento na Amazônia. Ele reúne doações internacionais, principalmente da Noruega e Alemanha.
Com a retomada do fundo como uma das primeiras medidas do Governo Lula, a Alemanha anunciou um aporte de cerca de R$ 192 milhões ao Fundo Amazônia, em janeiro, dentro de um pacote de R$ 1,1 bilhão destinados a apoiar projetos de desenvolvimento sustentável, inclusão social e combate ao desmatamento no Brasil.
De acordo com as expectativas de especialistas, a reativação do Fundo Amazônia e a guinada na política ambiental deverão aumentar os fluxos de financiamento para preservação florestal e combate ao desmatamento, podendo render ao País US$ 18,2 bilhões (cerca de R$ 95,3 bilhões) em dez anos.
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