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Fundo para ação climática promete US$ 70 mi para o Brasil

Fundo para ação climática promete US$ 70 mi para o BrasilUm dos maiores fundos estrangeiros quer ampliar atuação. Foto: Wikimedia Commons

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O Climate Investment Funds (CIF), fundo multilateral estabelecido para financiar e dimensionar projetos-piloto climáticos em países em desenvolvimento, deve anunciar nesta semana o aporte de US$ 70 milhões para um projeto de integração de energias renováveis brasileiras. As informações são do Valor Econômico. 

De acordo com o jornal, os recursos fazem parte de um programa lançado na COP26, que foi realizada em 2021 em Glasgow, na Escócia. A CEO dos CIFs, Mafalda Duarte afirmou que serão investidos em gestão de rede e estocagem, para tornar constante o fluxo constante de energia solar ao sistema elétrico nacional. O conselho dos fundos está reunido em Brasília.

Gestão de florestas

Os CIFs têm carteira de US$ 100 milhões no Brasil, boa parte dela de recursos doados, explicou Mafalda Duarte. A reportagem explica que o montante inferior ao investido em países como Marrocos e Índia. Além da área de energia, os fundos atuam em projetos de gestão sustentável das terras e das florestas. São ao todo 64 projetos, com 35 mil pessoas beneficiadas.

Paralelamente ao evento dos CIFs, aconteceu na capital federal a reunião do conselho do Global Environment Fund (GEF), que aprovou na segunda-feira, 26/6, o desembolso de US$ 1,4 bilhão para “acelerar os esforços para enfrentar as crises climática, da biodiversidade e da poluição”, de acordo com a assessoria de imprensa.

A agenda intensa “mostra que o Brasil está de volta, com toda força, a esse diálogo multilateral que o país quer liderar”, comemorou a secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito.

COP30 no Brasil

Mafalda Duarte disse que a equipe do governo tem interesse no debate da preservação do meio ambiente. Destacou  que o Brasil assumirá em 2023 a presidência do G-20 e sediará a COP30, a ser realizada em 2025, em Belém. Em todos esses fóruns, explicou, o financiamento de questões climáticas é agenda prioritária.

“O Brasil quer ser uma voz para os países em desenvolvimento. É importante ter a voz do Brasil, que ao mesmo tempo é a voz de muitos outros países em desenvolvimento”, concluiu.