O fenômeno La Niña, que começou em dezembro de 2024, será fraco e de curta duração, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). La Niña acontece quando as águas do Oceano Pacífico ficam mais frias, em uma queda de pelo menos 0,5°C, e isso ocorre a cada 3 ou 5 anos.
As previsões da OMM mostram que há 60% de chance de as temperaturas do Pacífico voltarem ao normal entre março e maio, e 70% de chance entre abril e junho. Além disso, a chance do fenômeno El Niño acontecer nesse período é muito baixa.
Com a influência do La Niña, enquanto o Centro-Sul do Brasil enfrenta um período de tempo mais seco, caracterizado por chuvas irregulares e menos frequentes, o Norte e o Nordeste experimentam um aumento significativo no volume de chuvas,. Já na região Sul, a tendência é de um tempo ainda mais seco, além de condições que favorecem a entrada de massas de ar frio, o que resulta em uma maior variação térmica.
O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico. No Brasil, pode provocar secas no Norte e Nordeste, e chuvas intensas no Sul.
Apesar de eventos como La Niña e El Niño influenciarem o clima, as mudanças climáticas causadas pela ação humana são as que mais alteram os padrões climáticos. Por isso, recordes de temperatura continuam sendo quebrados. Janeiro de 2025, por exemplo, foi o janeiro mais quente já registrado, mesmo com o La Niña em andamento.
Com as temperaturas dos oceanos acima do normal, a OMM prevê que o calor continue acima da média em quase todo o planeta.