A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), a agência de tempo e clima do governo dos Estados Unidos, afirmou que não se pode garantir a ocorrência do fenêmeno La Niña nos próximos meses e que, caso ocorra, tende a ser muito fraco e breve. Este também ó entendimento do MetSul.
Já para o Climate Prediction Center (CPC), também dos Estados Unidos, há uma probabilidade de 60% de que o La Niña se desenvolva até novembro deste ano, com expectativa de que as condições persistam até o entre janeiro e março 2025, segundo publicou o Um Só Planeta. A previsão do CPC é também de que terá intensidade fraca e de curta duração.
De acordo com Climatempo, que prevê a chegada do fenômeno “para outubro ou até, mesmo novembro”, seus impactos serão bastante pontuais, tendo efeitos localizados no extremo norte do país, com aumento de chuvas, e no extremo sul, com estiagem.
Para a meteorologista Nadiara Pereira, o Brasil terá um verão ameno com menos picos de calor e mais úmido.
“Dezembro e janeiro são meses tradicionalmente mais chuvosos, por isso, áreas do interior do Sudeste e Centro-Oeste vão dar sinais de bastante umidade nestes meses. Isso preocupa um pouco os produtores já que as lavouras de soja estarão em fase final de desenvolvimento e início de colheita”, diz a meteorologista.