O produtor rural do Projeto de Assentamento Gleba Mercedes Cinco, em Sinop (a 500 km de Cuiabá), Geraldo Paixão Moreira, vai conseguir baratear os custos de produção por meio de orientação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) com um projeto de crédito voltado à implantação de energia solar ou sistema fotovoltaico. A partir de investimento de R$ 56 mil, carência de um ano, o equipamento já está em funcionamento há um mês e meio com a instalação de 30 placas solares.
Ao fazer diversas análises, observamos a necessidade de uma alternativa mais viável por causa do sistema de ordenha e resfriador, que impactam muito no custo de produção. Em casa temos várias regras, tudo em busca de um consumo consciente e a redução na conta de energia, agora, com a energia solar, espero logo conseguir baixar bastante o valor e ter retorno do investimento”, avaliou Geraldo.
Outro exemplo é a produtora Marta Maria Rossatto Cândido, do município de Vera (458 km ao norte de Cuiabá), que produz soja, suíno e frango e que iniciou o processo para a aquisição do sistema de energia solar no fim do ano passado.
Esta semana, a empresa responsável pela instalação do equipamento estará realizando os trabalhos na minha propriedade. Estou feliz e na expectativa em ver a conta de luz reduzir”.
Marta fez um investimento de R$ 56 mil, com três anos de carência, para a instalação, também, de 30 placas.
A técnica da Empaer Natasha Caminha, responsável pelo projeto da produtora Marta, explica que em geral o perfil de quem procura orientação compreende produtores da cadeia leiteira e de corte, devido o consumo considerável de energia na propriedade.
Nosso trabalho é auxiliar, mostrando se é economicamente rentável ou não, de acordo, com o seu perfil junto à unidade bancária para análise. Normalmente, a energia solar é apresentada como uma opção rentável e sustentável”.
O técnico Leandro Dalla, que atendeu o produtor Geraldo, acrescenta que como a energia solar é uma fonte de energia renovável, o produtor consegue sim baratear o custo do produto final.
“Desta maneira, o produto fica mais em conta e ainda gera conforto e qualidade de vida para o agricultor familiar”.
Leandro cita que ambos os produtores tiveram linhas de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) do Governo Federal.
Fonte: Governo de Mato Grosso
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