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Com Dilma no Brics, governo aspira crédito mais barato ao agro

Com Dilma no Brics, governo aspira crédito mais barato ao agroPresidência de Dilma no banco amplia chance de negócio. Foto: Agência Senado

Banco do Brasil chega a R$ 50 bilhões de crédito rural para pequenos produtores
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Por André Garcia

Uma parceria entre Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa) e banco dos Brics pode ampliar a oferta de crédito a juros baixos para produtores rurais. O financiamento se daria por meio de parcerias com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Brasil.

Em entrevista à Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira, 3/4, o ministro Carlos Fávaro afirmou que, agora que ex-presidente Dilma Rousseff está presidindo o banco, há uma oportunidade de financiar o setor produtivo através destes acordos.

“O Brasil tem um bom momento para captar. Pega dinheiro com os Brics, e o BNDES e o Banco do Brasil emprestam para investidores, compra de tratores, máquinas colheitadeiras, construção de armazéns. Investimentos de cinco, seis, sete anos com taxas mais reduzidas. É uma operação muito segura para todos”, afirmou Fávaro.

De acordo com ele, o Banco do Brasil teve uma pequena operação que foi bem aceita pelo mercado produtor, por captar recursos dolarizados para aqueles que produzem produtos que são hedgeados em dólar, como soja, milho, algodão e carne bovina. A taxa de juros nesse caso é mais barata.

O Tesouro não precisa equalizar, portanto não precisa de dinheiro público para fazer equalização de juros, porque os juros estão no padrão internacional. O Brasil tem um bom momento para captar. Mas são coisas que ainda o presidente precisa alinhar com a Dilma”, explica Fávaro.

Médios e grandes produtores deverão ser diretamente beneficiados.

“A gente há de convir que um pequeno produtor não tem ainda a capacidade de vender a futuro em dólar. Mas médios e grandes produtores já estão habituados com isso. Com isso, sobram mais recursos do Tesouro para pequenos produtores”, conclui Carlos Fávaro.