O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) registrou a 10ª alta consecutiva no custeio de milho para safra 2021/22, sendo os fertilizantes e corretivos o maior representante nas despesas com o custeio do produtor mato-grossense : 47,51% (estimativa para safra 2021/22) contra 42,32% da safra anterior 2020/21.
De acordo com o IMEA, o custeio da produção de milho apresentou um reajuste de 3,24% entre outubro e setembro, ficando cotado a R$ 2.236,34/hectare, com os fertilizantes e corretivos apresentando o maior destaque (+4,67%) entre os outros insumos.
Essa valorização nos fertilizantes, afirma o IMEA, foi impulsionada principalmente pelos macronutrientes, com
destaque para o MAP (fertilizante formulado), que em outubro registrou a cotação mais alta da série
histórica do Instituto, em função da baixa disponibilidade mundial, atrelada também à valorização do dólar em 5,69% no mês de outubro em relação ao mês anterior.