Duas operações investigam organizações criminosas que atuam na área ambiental no Estado, fraudando créditos florestais de Mato Grosso.
Ela foram deflagradas pelo Grupo de Atuação Contra o Crime Organizado Ambiental (Gaeco) na quinta-feira, 21/7, quando cumpriram 25 mandados, sendo cinco de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão.
As ordens judiciais expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá estão sendo cumpridas em municípios do médio norte do Estado, capital e em Santa Catarina.
A operação Hamadríade combate empreendimento que teria se especializado em fraudar a gestão ambiental no Estado, usando créditos florestais existentes apenas no mundo virtual como manejos florestais.
Esses créditos, após emitidos virtualmente, eram transferidos para outras empresas, maquiando a origem ilegal do produto florestal, fazendo uso, inclusive, de ‘laranjas’ e envolvendo empresários, engenheiros florestais, contadores, entre outros profissionais.
As investigações tiveram início em 2021. Os alvos poderão responder pelos crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, falsidade ideológica, uso de documento falso, receptação, transporte ilegal de produto florestal e crime contra a administração ambiental, cujas penas máximas somadas chegam a 28 anos.
Já operação Sorocaba investiga fraudes ambientais envolvendo área de propriedade rural no norte de Mato Grosso, com diversos conflitos.
As duas operações contam com o apoio do Gaeco da Capital, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), das Delegacias Regionais de Sinop, Alta Floresta e Guarantã do Norte, do Batalhão de Proteção Ambiental, do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) e de peritos do Ministério Público.