Neste momento, representantes de mais de 195 países se reúnem na COP29, em Baku, capital do Azerbaijão, para discutir ações para enfrentar as mudanças do clima. Com temperaturas subindo cada vez mais no planeta e eventos climáticos extremos se tornando mais frequentes, é urgente que se busque soluções para um futuro mais sustentável.
O clima mudou. O que é preciso agora é saber como vamos nos adaptar a essa nova realidade.
Evitar que a temperatura da Terra aumente mais de 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais é o objetivo do Acordo de Paris. Para isso é preciso criar e cumprir metas para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, que causam o aquecimento global.
Parece uma boa ideia, afinal o acordo representa a união de quase todos os países do mundo em torno de um objetivo comum: proteger o planeta para as futuras gerações. Mas há quem queira minar esses esforços.
Quem tem medo do Acordo de Paris?
Um pequeno grupo de empresas e países que exploram, produzem e comercializam combustíveis fósseis, obtendo enormes lucros.
Enquanto alguns enriquecem com a exploração e comercialização desses recursos, muitos pagam o pato, sofrendo com os impactos negativos, como os eventos extremos que tanto prejudicam o produtor rural.
Quem é do campo sabe que mesmo com toda tecnologia e todo conhecimento adquirido, nada substitui um bom tempo, com temperatura, chuva e sol adequados, na época certa. Mas isso está ficando cada vez mais raro.
Nossos pais e avós enfrentaram desafios, mas nada comparado às dificuldades e aos prejuízos causados pelo clima instável nos últimos anos.
Quem tem medo do Acordo de Paris?
Não quem ganha a vida corretamente, mas pessoas que vivem na cidade e lucram com atividades que aquecem o planeta e destroem a natureza.
Não é justo que enquanto alguns se beneficiam economicamente, a sociedade como um todo arque com os impactos ambientais e sociais.
Não é justo que enquanto alguns se beneficiam com grandes lucros, a sociedade como um todo arque com os impactos ambientais e econômicos
A transição para um futuro com menos dependência de combustíveis fósseis é fundamental para garantir um planeta mais saudável para as futuras gerações.