A Serra do Amolar vem sofrendo com um incêndio de grandes proporções atinge a região da Serra do Amolar, na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, desde a última sexta-feira, 26/7. As chamas começaram no lado boliviano, no entanto se propagaram para o território brasileiro, em direção a Corumbá (MS). As informações são do G1.
Mantida pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a Brigada Alto Pantanal combate as chamas desde sábado, 27/7. A área é remota e de difícil acesso, a mais de três horas de navegação pelo rio Paraguai, a partir de Corumbá. De acordo com os brigadistas, o trabalho para controlar o fogo é desafiador.
No domingo, 287, uma linha de fogo foi controlada, mas outra se abriu com o avanço dos ventos. Segundo a Brigada Alto Pantanal, por terra, não foi possível evitar a propagação das chamas que continuaram a atingir o lado brasileiro da serra.
No total, 29 brigadistas do Prevfogo, outros 9 do IHP, seis bombeiros e funcionários de fazendas atuam na Serra do Amolar. O governo federal disponibilizou três Air Tractors e dois helicópteros para o combate aéreo, além de um caminhão de apoio para o abastecimento das aeronaves. Os helicópteros também são essenciais para o transporte dos brigadistas para as linhas de fogo.
Prejuízos ao meio ambiente
Desde janeiro deste ano, quase 1 milhão de hectares foram queimados no Pantanal, o que representa 6% de seu território.
A região da Serra do Amolar tem alta densidade de biodiversidade e os brigadistas encontraram pegadas de animais nas proximidades da linha de fogo, mais um indício de que eles estão sob a ameaça do fogo. O número de bichos mortos pelas queimadas no Pantanal ainda não foi divulgado.