Os produtores brasileiros abateram 7,08 milhões de cabeças de bovinos no segundo trimestre de 2021, um recuo de 4,4% em relação ao segundo trimestre de 2020, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada nesta sexta-feira, 10/9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, houve elevação de 7,4%.
Houve manutenção da tendência de retenção de fêmeas observada desde o início de 2020. O total de fêmeas abatidas foi de 2,59 milhões, o menor número para um segundo trimestre desde 2003.
“Ao mesmo tempo, os preços médios da arroba bovina e do bezerro mantiveram-se em patamares elevados e o volume de carne bovina in natura exportada foi o segundo maior obtido em um segundo trimestre, considerando a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, com recorde para o mês de abril (125,50 mil toneladas)”, observou o IBGE, em nota.
Na comparação com o segundo trimestre de 2020, a redução de 328,33 mil cabeças abatidas no segundo trimestre deste ano foi decorrente de quedas em 21 das 27 Unidades da Federação (UFs), com destaque para o Mato Grosso do Sul (-85,44 mil cabeças), Mato Grosso (-74,40 mil), Paraná (-67,66 mil), Rio Grande do Sul (-63,15 mil), São Paulo (-56,88 mil), Minas Gerais (-20,50 mil), Rondônia (-18,02 mil) e Bahia (-17,53 mil). Na direção oposta, houve aumento no abate em Goiás (+81,40 mil), Pará (+77,26 mil), Tocantins (+4,51 mil) e Acre (+2,3 mil).
Mato Grosso ainda lidera o abate de bovinos, com 15,7% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e Goiás (11,0%), que assumiu a posição anteriormente ocupada por São Paulo (10,2%).
Fonte: Estadão Conteúdo