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Mapa registra defensivos de baixo impacto e fungicida inédito

Mapa registra defensivos de baixo impacto e  fungicida inéditoDentre os defensivos liberados, oito têm baixo impacto. Foto: Pexels

Mapa registra 30 defensivos e seis são de baixo risco
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Ministério aprova registro de novos defensivos para controle de pragas

Na segunda-feira, 13/2, o Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou o Ato n° 05, no Diário Oficial da União tornando público o registro de 22 produtos formulados, sendo oito de baixo impacto. A publicação divulga quais foram os produtos formulados registrados e que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores.

Dos produtos registrados hoje, quatro são de materiais biológicos inofensivos a seres humanos e outros animais. Eles são compostos por Beauveria bassiana, Bacillus licheniformis, Bacillus subtilis, Trichoderma harzianum e Trichoderma viride, além do baculovirus de Spodoptera frugiperda, específicos de lagartas.

“Estamos todos do mesmo lado. A Anvisa monitorando a saúde, o Ibama no cuidado do ambiental e o Mapa buscando opções viáveis, contemporâneas e eficazes para a produção agrícola brasileira. É importante ter disponível no mercado moléculas biológicas, menos agressivas e que propiciem uma produção de qualidade”, disse o ministro Carlos Fávaro.

Em relação aos produtos químicos, foi registrado um fungicida com ingrediente ativo Tiafenacil, que é inédito no Brasil. Este produto é um novo herbicida, muito usado em procedimentos adotados no plantio direto, em especial as dessecações pré-plantio e pré-colheita nas culturas agrícolas de algodão, feijão, milho e soja. O ingrediente ativo em questão já está aprovado nos Estados Unidos e na Austrália.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no Brasil. Os novos registros são importantes, pois diminuem a concentração do mercado de defensivos e aumentam a concorrência. Isso acaba resultando em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura nacional.

“Até uns três anos atrás, grande parte dos produtos que eram utilizados para o controle de pragas eram de origem química e poucos de origem biológica. Porém, de alguns anos pra cá esse cenário vem mudando e hoje percebemos que os produtos de origem biológica vêm ganhando mercado. Isso é demonstrado pelo crescente número de registro de produtos de baixo impacto para controle de pragas”, explicou a diretora do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Mapa, Edilene Soares.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pela Anvisa, pelo Ibama e pelo Mapa, órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, respectivamente, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

Fonte: Mapa