Os ministros Carlos Fávaro, da Agricultura e Pecuária (Mapa), Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), se reuniram na sede do Mapa, em Brasília, na segunda-feira, 10/4, para elaborar em conjunto as diretrizes do Plano Safra 2023-2024, que terá como orientação principal a produção sustentável de alimentos.
Fávaro explicou que o Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária, conhecido como Plano ABC+, será o indutor das políticas agrícolas brasileiras, voltadas para a agropecuária de baixo carbono.
“Estamos com as nossas equipes definindo critérios, incentivos e oportunidades para que tenhamos uma agropecuária voltada à produção com baixa emissão de carbono”, disse.
Segundo o ministro, o novo Plano Safra terá um capítulo importante com diretrizes para o financiamento de atividades de agrofloresta e extrativismo.
De acordo com Marina Silva, o objetivo é que o Plano Safra seja a base da transição para a agricultura de baixo carbono.
“E que a gente possa, a partir daí, mostrar que o Brasil pode ser ao mesmo tempo uma potência agrícola, mas também uma potencia ambiental e florestal”, afirmou a ministra.
O ministro Paulo Teixeira reiterou que o Plano Safra deve incentivar a transição para uma agricultura regenerativa.
“Podemos aumentar os estímulos para que a gente possa anunciar um grande Plano Safra para a agricultura do Brasil com esses ingredientes de uma agricultura regenerativa e ecológica”, concluiu.
O novo Plano Safra deve ser lançado entre os meses de maio e junho e atenderá diferentes categorias de produtores rurais nos mais diversos segmentos.
Fonte: Mapa