Apenas nos dois primeiros meses de 2022, as seguradoras já pagaram aos produtores rurais aproximadamente R$ 4,5 bilhões em indenizações, decorrente principalmente de sinistros observados em função do clima. A afirmação é do diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Ministério da Agricultura e Abastecimento, Pedro Loyola. O Mapa divulgou na segunda-feira, 18/4, o relatório com o resultado consolidado do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2021.
O dado alarmante aponta para um crescimento do custo do seguro rural, em 2022, ainda maior do que o verificado no ano passado. De acordo com o jornal “Valor”, os desembolsos com os sinistros no campo somaram R$ 5,4 bilhões contra R$ 4,2 bilhões, que entraram no caixa das 15 seguradoras atuantes no programa em 2021. O índice de sinistralidade passou de 84% em 2020 para 125% em 2021. Foi o maior coeficiente desde 2015 (90%), de acordo com a reportagem.
O total pago em indenizações pelas seguradoras aos produtores foi de R$ 5,4 bilhões, em 2021.
O Mapa afirma que foi aplicado R$ 1,18 bilhão em subvenção ao prêmio do seguro rural, o que permitiu auxiliar financeiramente a contratação de 217.934 apólices. Essas apólices foram contratadas pelos produtores rurais em todas as regiões do País e totalizaram cerca de 14 milhões de hectares segurados. Já o valor total segurado representou a importância de R$ 68,3 bilhões.
Os sojicultores aparecem com o maior número de contratações: mais de 103,3 mil apólices em 2021, em 8,3 milhões de hectares e com valor segurado de R$ 38,5 bilhões. Foram gastos R$ 485 milhões de subvenção nessa cultura, 41% do total. Lembrando que os produtores de soja têm enfrentado ainda problemas com o alto custo dos fertilizantes.
Com Mapa e Valor