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Consumidor quer carne sem desmatamento, diz pesquisa A partir do dia 1º de maio se inicia a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa em todo Mato Grosso – e o pecuarista deve ficar atento, pois houve mudanças no calendário vacinal.
Diferentemente dos últimos anos, a vacinação nessa primeira etapa será destinada a bovinos e bubalinos de até 24 meses. Somente no mês de novembro, na segunda etapa, é que deverá ser imunizado todo o rebanho.
A alteração do calendário vacinal neste ano, com a inversão do cronograma anterior, foi determinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como uma forma de ajustar a demanda de vacinas contra febre aftosa com o a escala de produção da indústria.
“Foi graças as campanhas de vacinação, onde o pecuarista é um grande protagonista, pois é ele quem compra, conserva transporta e aplica corretamente as vacinas que passamos 26 anos sem um único caso de febre aftosa no estado. Por isso, o produtor deve continuar vacinando o seu rebanho”, destacou o diretor-técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Francisco Manzi.
Após a imunização, a vacinação deve ser comunicada ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT) até o dia 10 de junho. Já em relação à vacinação em áreas especiais, como a região do Baixo Pantanal, o calendário permanece inalterado, seguindo o previsto inicialmente.
Nesse caso, os produtores dessa região podem optar em vacinar em qualquer uma das etapas.
Rondolândia e algumas propriedades dos municípios de Colniza, Aripuanã, Juína e Comodoro já são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como “zona livre de febre aftosa sem vacinação”. Portanto, não devem imunizar o rebanho.
Espera-se para os próximos dias o anúncio oficial da retirada da vacinação contra a febre aftosa em todo o Estado, a partir de 2023. De acordo com o Cana Rural, a expectativa dos produtores foi reforçada após uma reunião das equipes gestoras do bloco 04 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Doença (PNEFA).
“Mato Grosso evoluiu muito e atingiu as condições mínimas exigidas para estar apto a retirar a vacina em 2023. Tudo indica que em novembro de 2022 será a última vacinação no estado”, afirmou o vice-presidente da Famato e presidente da Comissão Nacional da Bovinocultura de Corte da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Chico da Paulicéia, ao site.
Fonte: Acrimat com Canal Rural