Mato Grosso teve o abril mais seco dos últimos 17 anos, de acordo com a EarthDaily Agro, empresa que monitora áreas agrícolas a partir de análises de imagens de satélite. E a tendência é de que continue assim até, pelo menos, 7 de maio, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica (NOOA), que divulgou, nesta sexta-feira (29), atualização do seu modelo de previsão estendida.
Entre os dias 7 e 15 de maio, o NOAA até prevê o avanço da umidade para algumas áreas do Sudeste, Centro-Oeste e até Nordeste do Brasil, mas sem avançar para o Mato Grosso. Má notícia para os produtores de milho de segunda safra de algumas cidades mato-grossenses, que já contam os prejuízos pela falta de chuva.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) fez um alerta esta semana quanto a uma possível quebra de safra safra por conta da estiagem. Diamantino, Paranatinga e mais 7 cidades estão há mais de 28 dias sem chuvas e Campinápolis, e Sapezal há mais de 36 dias.
A segunda safra de milho de Mato Grosso foi estimada em 40 milhões de toneladas, quase metade da prevista para o País, que é de 88,5 milhões de toneladas, segundo a Conab divulgou no início do mês.