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Fim da vacina contra aftosa pode ser adiado

Fim da vacina contra aftosa pode ser adiado

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Governo reconhece áreas livres de febre aftosa sem vacinação

O Ministério da Agricultura afirmou na quinta-feira, 30/9, que o fim da vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso, Distrito Federal e mais oito Estados pode ser prorrogado para o fim de 2023. Ele estava previsto para o próximo ano. A informação foi dada pelo diretor do departamento de sanidade animal da pasta, Geraldo Marcos de Moraes, durante quarto Fórum Estadual de Vigilância Sanitária Contra a Febre Aftosa, em Mato Grosso.

O anúncio cai como uma bomba nas ambições do Mato Grosso, que tem cumprido as medidas necessárias e investido forte para garantir a retirada da vacina contra aftosa em novembro de 2022, como previsto no plano do Ministério da Agricultura.

Em maio deste ano, municípios do nosso Estado, como Rondolândia e partes de Aripuanã, Colniza, Comodoro e Juína foram reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação, como destacou a “Tribuna Mato Grosso”. A meta do programa é que todo o Estado seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação.

O problema é que o plano de retirada da vacina do Ministério da Agricultura foi montado por blocos de Estados, como explica o site “O Livre”. E há, segundo o representante do Ministério da Agricultura, um descompasso entre eles, no que se refere à implantação das medidas exigidas.

“Nós previmos a evolução conjunta dos blocos, mas na realidade os Estados estão em níveis diferentes de implementação das ações necessárias do plano de retirada da vacina. Mato Grosso vem investindo na questão e tem boas perspectivas de evolução, mas infelizmente em outros Estados existe a necessidade de um tempo maior para fazer esses investimentos”, disse Moraes ao “Canal Rural”.

A retirada da vacina pode representar, como destacou “O Livre”, a abertura dos portos de países que hoje não importam carnes de regiões onde há vacinação de animais, mesmo que não registrem casos da febre aftosa.

Fontes: Canal Rural, O Livre e Tribuna Mato Grosso