“Embora as emissões globais de GEE do Brasil representem apenas 3%, a agricultura, a silvicultura e outros usos da terra (AFOLU) são responsáveis por 63% das emissões brasileiras. O desmatamento, além de aumentar as emissões e prejudicar a biodiversidade, ameaça à segurança alimentar e resulta em perdas econômicas”, diz trecho do levantamento.
“À medida que a cadeia de valor de commodities verdes e leves da China continua a melhorar, os investimentos e o comércio chineses na agricultura brasileira ampliarão as regulamentações e os requisitos relacionados ao desmatamento e à conversão de terras para mitigar os riscos na cadeia de valor agrícola” reforça a consultoria.
Gerenciamento de riscos
A agricultura contribui com cerca de 30% das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no mundo. Ao mesmo tempo, o setor é altamente vulnerável à instabilidade do clima decorrente destas emissões, Essa dinâmica, segundo a CBI cria uma demanda por aprimoramento do gerenciamento de riscos ambientais e climáticos.
LEIA MAIS:
Critérios de sustentabilidade podem impulsionar investimentos chineses
Como as mudanças climáticas estão afetando o agronegócio
França vincula Bunge e Cargill a cadeias produtivas de soja com risco de desmatamento
Gigantes do agro compram grãos de fazendas envolvidas em ilegalidades
Relatório revela empresários com mais sobreposições em terras indígenas
Produtor do MT é acusado de produzir soja em área de desmate
Cargill pode prejudicar agro do País por sua ligação com desmatamento
Queda no desmate reduz cobranças internacionais sobre commodieties brasileiras