Aproximadamente 530 mil animais estão previstos para serem confinados em 2022, de acordo com o primeiro levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre as intenções de confinamento deste ano, realizado em abril e divulgado nesta terça-feira, 24/05.
A pesquisa contou com a participação de 116 produtores e cerca de 49% dos entrevistados afirmaram que irão utilizar a técnica de confinamento em 2022. Eles atingem o perfil médio de 10 mil cabeças de capacidade estática no estado.
A região médio-norte registrou o maior incremento na intenção, com previsão de confinamento de 230 mil animais. Isso representa uma variação de 48,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em seguida está a região nordeste de Mato Grosso, que prevê confinar 89 mil cabeças, representando um incremento de 44,4% no comparativo com 2021. As regiões Noroeste e Centro Sul também apresentaram aumento na intenção de confinamento, com uma variação de 25% e 11,25%, respectivamente, na comparação com o ano passado.
As regiões sudeste e oeste, por sua vez, apresentam o maior número de produtores que ainda estão sem previsão de confinar este ano, segundo o Imea. Esses confinadores representam 19% dos pesquisados e são, em sua maioria, de pequeno e médio portes, com a capacidade estática média de 5 mil cabeças.
Já 32% dos pesquisados disseram que não pretendem confinar neste ano. Dentre as principais preocupações relatadas destacaram-se os preços do boi gordo e dos insumos.
A principal vantagem do confinamento de gado é o aumento da produção. Uma vez que os animais são confinados e recebem alimentação adequada, eles se desenvolvem e engordam mais rapidamente.