A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC) anunciou na quinta-feira, 23/3, a habilitação de quatro novas plantas frigoríficas do Brasil que poderão passar a exportar para o país asiático. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, são duas plantas de Rondônia, uma do Espírito Santo e uma do Paraná.
Também foi anunciada a autorização para a retomada da suspensão de duas plantas frigoríficas que estavam suspensas e que vão poder voltar a exportar para a China: um abatedouro bovino no Mato Grosso e um frigorífico de frango no Rio Grande do Sul.
De acordo com o ministro, outras empresas estão com pequenas pendências junto à GACC, que devem ser resolvidas ainda durante a missão do Mapa na China.
“É um conjunto de ações que beneficia a agropecuária brasileira, gera empregos e oportunidades a todos os brasileiros”, comemorou Fávaro.
Mercados reabertos para o Brasil
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou também na quinta-feira, 23/3, que por meio de sua rede de embaixadas, vem atuando desde o anúncio do caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) em Marabá (PA) – o mal da vaca louca – para evitar fechamentos indevidos de mercados.
Em monitoramento, o MRE detectou riscos de fechamento em 15 países. Em quatro casos foi possível evitar o fechamento do mercado e em outros 5, contando a China, os mercados foram momentaneamente fechados, mas já foram reabertos. Os esforços continuam com vistas à reabertura dos 6 mercados remanescentes – Bahrein, Cazaquistão, Catar, Irã, Rússia e Tailândia.
O Ministério não informou quais os quatro países que voltaram a liberar a compra da carne bovina do Brasil.
De acordo com o MRE, a China é o maior comprador de carne bovina do Brasil. Em 2022, as exportações do produto do Brasil para a China somaram cerca de 7,5 bilhões de dólares, o equivalente a 1,1 milhão de toneladas de carne bovina.
Fontes: Mapa e MRE